sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Generation Gap

O conceito de Genereation Gap existe, sempre existiu e vai continuar a existir. Deve ser tão antigo como a mais velha profissão do Mundo.
No entanto, e tal como esta, vai-se adaptando às novas realidade culturais, sociais e materiais.
E é curioso ver as diferenças nos relacionamentos que os nossos pais tinham com os nossos avós em comparação com os que nós alimentamos com eles.
Assim sendo:
1-enquanto os nossoa pais saiam de casa mal começavam a trabalhar e só voltavam nas férias, nós eternizamo-nos no "ninho" (que foleiro) o máximo que podemos. E muitos de nós regressam alguns tempos depois para mais umas temporadas.
2-enquanto os nossos pais faziam a vida deles e tomavam as suas decisões sem consultar os pais, nós corremos a pedir opinião sobre tudo e a todos os instantes.
3-os nossos avós vinham passar temporadas a nossa casa, nós passamos a vida a ir jantar a casa dos pais (e ainda levamos farnel à saida).
4-os nossos pais iam de férias para a Terra, para casa dos pais, nós nessas alturas tentamos fugir deles a sete pés.
5-quanto a alguma (ou total) dependência financeira dos progenitores nem vou comentar... é a crise.
6-nós iamos nas férias para os avós, agora os avós vão buscar as crianças à escola, tratam delas e ainda tomam conta em alguns fins-se-semana. Ou seja, temos uma geração de avós que não sabem ser avós e que contrairam o síndorma da parentalidade e uma geração de filhos que parece viver confortável com isso.
Assim sendo:
Nós somos uma meninos (e meninas) dos papás.

P.S. - Fica a minha palavra amiga para as honrosas excepções, como eu claro está (se não em todos os campos, pelo menos em alguns)

2 comentários:

  1. Achas mesmo que na idade média já havia generation gap? ;)

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  2. Claro que sim. Com outros contornos, mas havia.
    (e se outro argumento não houver: havia que eu lembro-me!!!)

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