terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Falcão

Quando o meu Falcão abriu as Asas,
E para a Liberdade se precipitou,
No desejo impossível de voar,
Um sexto sentido, aguçou o seu olhar...

Lá embaixo,
Por entre as formas e criaturas da Terra Mãe,
Grupos de exímios arqueiros se ocultavam,
Obedecendo a caprichosos desejos.

E se com setas de Amor,
Ordenam que me atravessem...
Aceito, e o ar quente à minha volta aumenta,
Fazendo-me subir, para cima, em direcção ao Olho do Pai.

Mas ao mínimo vestígio de veneno,
Todo eu tremo e perco a vontade de voar...
E precipito-me para o solo, como um cometa,

Por ter pecado, falhado, ou tão só, me distraído...

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