segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Humanidades

Porque questiono diariamente a minha Humanidade!!!
Porque sinto que estou (finalmente) no MEU trilho!!!
Porque (finalmente) a serenidade bateu à porta, e eu (finalmente) eu deixei-a entrar!!!


"A Mulher que Amamos,
São Vis e Traiçoeiras,
E, ainda assim...
Gazelas, trémulas, frágeis, hábeis...

Mas cuspo Veneno,
E corre-me Ácido no sangue,
E mato!!!
Por todas as vezes que fui morto...

Enganado por brilho de diamantes,
Caídos do Sol,
Sobre as Águas do Oceano,
Em suaves fins de tarde.

Mas porque morro e mato,
Sou castigado.
E para o meio de Poseídon, revolto e assustado,
Sou atirado.

E ao reconhecer o seu Tridente, submerso em mar salgado,
Apenas lhe pergunto, submisso, tranquilo, a chorar...
Deus: porque me queres já afogar?
Ao que Ele responde: Filho...aproveita Agora, aprende a Nadar!

Porque vais ser banido deste Jardim...
És demasiado curioso, pobre Homem,
E desafias, constantemente,
A Tua Humanidade.

Mas tem Coragem!
Porque a Tua Nova Missão já está a chegar...
Foste escolhido para ir para o Escuro, Morto e Gelado,
Sem nenhuma Luz ou Fogo que te queira acompanhar.

E aí chegado,
A tua Missão será infinita.
Terás de criar o Jardim do Paraíso,
Onde Absolutamente Nada existe.

E já temos saudades Tuas...
Por isso faremos uma grande festa para a Tua Partida.
E as nossas saudades não são tanto da Tua Presença,
Mas das Maravilhas que gostaríamos de te ver criar.

Mas, sim...
Também vamos ter saudades Tuas, do Teu Sorriso, Calor, Abraço...
Vais para onde estamos proibidos de ir...
Depois dos erros que cometemos Aqui.

Vai!
Parte!
Tens tudo o que precisas,
Dentro de Ti.

Parte! Agora!
Instantâneo como só a tua vontade sabe.
E Nunca mais olhes para trás,
Porque nunca mais vais precisar de sentir o Sol."

(Luis dos Santos Marques - "À Deusa Mart(e)")

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